Fábrica de Fitas e Fiação de Algodão A. C. Cunha e Morais

 

CRESTUMA (Portugal): Fábrica de Fitas e Fiação de Algodão A. C. Cunha e Morais.

Com origem no século XIX, a Fábrica de Fitas e fiação de Algodão AC Cunha Moraes, foi fundada em 1890, e representa uma das maiores indústrias de Crestuma. 
Esta fábrica foi erguida pela família Morais, que era natural de Coimbra. A ligação a Crestuma concretizou-se através de Augusto César da Cunha Morais, homem empreendedor a quem se devem uma série de inovações na organização do trabalho, em formas novas de laboração na tecelagem.
Unidade fabril de enorme importância na indústria do concelho e até do país, uma vez que laborava com teares e maquinaria muito sofisticada para a época, a Fábrica de Fitas e Fiação de Algodão AC Cunha Morais participou em diversas exposições nacionais e internacionais e foi premiada com medalha de ouro na “Exposição Agrícola-Industrial de Gaya”, em 1894, com um tear movido a gás.
(Guimarães, 1995: 229).
Para além deste louvor, a mesma fábrica foi premiada na e exposição de Paris realizada em 1889, bem como noutras que se podem ver no anúncio publicitário da fábrica.
Segundo os censos de 1900, Crestuma tinha 1032 residentes e 1/5 destes trabalhavam nesta fábrica, o que vem demonstrar a importância sócio-económica da empresa na dinâmica local e desvendar a azáfama que ali se viveria. A Fábrica de Fitas e fiação de Algodão AC Cunha Morais abriu falência em 2007. Actualmente o edificado foi comprado e encontra-se numa fase de recuperação. 

Fonte: Daniela Raquel Ferreira dos Santos; Crestuma, património e turismo industrial; ISCET – INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS EMPRESARIAIS E TURISMO

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