Casa de Diogo Cão
VILA REAL (Portugal): Casa de Diogo Cão.
A designada Casa de Diogo Cão terá sido construída na segunda metade do século XV, já que segundo a tradição foi neste local que nasceu o famoso navegador transmontano que em 1482 descobriu a foz do rio Zaire. Possui uma traça que se enquadra na arquitectura civil edificada na vila na segunda metade do século XV e primeira metade do século XVI.
Com três registos, o primeiro apresenta uma portal em arco pleno, dando acesso ao piso térreo da casa, que serviria de armazém. Um arco de volta perfeita abre para a escadaria que dá acesso ao segundo registo, assentando em capitéis adossados às paredes laterais, o da direita com dois homens que seguram uma cartela, o da esquerda com um florão e boleados. À direita foram abertas duas janelas de sacada, com molduras de volta perfeita e varandim de madeira tipo rótula. O último registo do edifício é divido por três janelas de sacada, também com varandim igual ao do registo anterior, mas de moldura rectangular. Entre a janela da esquerda e as restantes foi aberto um postigo quadrado. O edifício é rematado por um friso. Um arco abatido, adossado ao nível do segundo registo, une o imóvel ao edifício contíguo. Lateralmente, ao nível do primeiro registo, a casa possui portais de volta perfeita de moldura simples. No segundo registo foram abertas diversas janelas com moldura rectangular encimada por arco contracurvado. No último registo foram abertas janelas de moldura rectangular simples.
O actual edifício encontra-se muito desvirtuado da sua traça original, não só pelas campanhas de obras quinhentistas e seiscentistas, que tiveram como objectivo o enobrecimento do edifício, mas também pelas campanhas de restauro realizadas no século XX, que alteraram muito a estrutura existente. A primeira destas foi realizada nos anos 30 pelo então proprietário do imóvel, o Dr. Sebastião Claro da Fonseca, depois de a casa ter sofrido um incêndio que destruiu as paredes interiores. Em meados da década de 40 a casa volta a sofrer um novo incêndio, desta vez no terceiro registo, o que levou à segunda campanha de restauro.
Catarina Oliveira
IPPAR/2003
info: http://www.patrimoniocultural.pt/
Com três registos, o primeiro apresenta uma portal em arco pleno, dando acesso ao piso térreo da casa, que serviria de armazém. Um arco de volta perfeita abre para a escadaria que dá acesso ao segundo registo, assentando em capitéis adossados às paredes laterais, o da direita com dois homens que seguram uma cartela, o da esquerda com um florão e boleados. À direita foram abertas duas janelas de sacada, com molduras de volta perfeita e varandim de madeira tipo rótula. O último registo do edifício é divido por três janelas de sacada, também com varandim igual ao do registo anterior, mas de moldura rectangular. Entre a janela da esquerda e as restantes foi aberto um postigo quadrado. O edifício é rematado por um friso. Um arco abatido, adossado ao nível do segundo registo, une o imóvel ao edifício contíguo. Lateralmente, ao nível do primeiro registo, a casa possui portais de volta perfeita de moldura simples. No segundo registo foram abertas diversas janelas com moldura rectangular encimada por arco contracurvado. No último registo foram abertas janelas de moldura rectangular simples.
O actual edifício encontra-se muito desvirtuado da sua traça original, não só pelas campanhas de obras quinhentistas e seiscentistas, que tiveram como objectivo o enobrecimento do edifício, mas também pelas campanhas de restauro realizadas no século XX, que alteraram muito a estrutura existente. A primeira destas foi realizada nos anos 30 pelo então proprietário do imóvel, o Dr. Sebastião Claro da Fonseca, depois de a casa ter sofrido um incêndio que destruiu as paredes interiores. Em meados da década de 40 a casa volta a sofrer um novo incêndio, desta vez no terceiro registo, o que levou à segunda campanha de restauro.
Catarina Oliveira
IPPAR/2003
info: http://www.patrimoniocultural.pt/
Comentários
Enviar um comentário