O
claustro data de finais do século XIV, mandado erguer pelo bispo D.
João, homem fiel à nova dinastia de Avis. O produto final, de clara
qualidade plástica fruto do tempo em que foi levantado, segue a
tipologia comum dos claustros góticos portugueses, com vãos geminados
sobrepujados por um óculo e ladeados por contrafortes, como encontramos
nas Sés de Lisboa e de Évora ou no Mosteiro de Alcobaça. O segundo andar
do claustro foi objecto de um revestimento azulejar no século XVIII, da
responsabilidade de António Vital Rifarto, que concebeu um programa
típico do ciclo dos Grandes Mestres, com cenas alusivas ao Cântico dos
Cânticos e dos Salmos.
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