Palácio Episcopal de Astorga
ASTORGA (Espanha):Palácio Episcopal de Astorga.
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Após a destruição, por um incêndio, do antigo palácio, o bispo de Astorga, Juan Bautista Grau i Vallespinós, incumbiu Gaudí, em 1887, de desenhar um novo palácio episcopal. Apesar de Gaudí estar muito ocupado com os projectos da Sagrada Família e o Palácio Güell, e não poder deslocar-se ao local para estudar o terreno, solicitou fotografias e detalhes do local para o orientar na concepção do aspecto exterior da obra. Apesar do entusiasmo do bispo, o seu projecto foi recebido com algumas reservas pela Academia de São Fernando de Barcelona, cujo consentimento era necessário para a construção. O seu plano baseou-se no estilo neogótico propagado por Viollet-le-Duc. Para a fachada exterior Gaudí utilizou, pela primeira vez, granito branco. Para Gaudí este material tinha uma função espiritual, devia representar o branco das vestes episcopais. No projecto original o telhado deveria ser igualmente branco. Todavia, após a morte do bispo, a administração diocesana não revelou qualquer interesse pelos planos de Gaudí. Os arquitectos seguintes afastaram-se dos desenhos de Gaudí, o que provocou alguns desmoronamentos.
As obras foram abandonadas durante algum tempo. Durante a Guerra Civil, o edifício serviu de quartel da Falange. Em 1956, o bispo Julià Castelltort - de novo um catalão em cena – iniciou obras de restauro para converter novamente o edifício em residência episcopal, coisa que não chegou a acontecer devido, mais uma vez, ao falecimento do bispo antes das obras estarem concluídas. O novo bispo, Marcelo González Martín, renunciou finalmente à função episcopal e promoveu a conversão ao que é actualmente o palácio, o Museu dos Caminhos, dedicado ao Caminho de Santiago.
Fontes:
"Gaudí - Obra Arquitectónica Completa", Rainer Zerbst
es.wikipedia.org/
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